Os Distúrbios Alimentares caraterizam-se como uma alteração do comportamento alimentar que provoca prejuízos à saúde e deve-se a fatores metabólicos (algum alimento que a pessoa não goste ou que não lhe faça bem), psicológicos (a perda de um ente querido) ou sociais (o padrão de beleza defendido).
A maioria das vezes, a obsessão da sociedade pela magreza e pela procura do corpo ideal leva a:
- uma preocupação excessiva com o peso;
- medo de engordar;
- uma distorção da imagem corporal;
BULIMIA NERVOSA
Carateriza-se por um consumo rápido de uma grande quantidade de comida num curto período de tempo devido a uma voracidade (avidez) fora do comum o que leva a um descontrolo na quantidade de comida que ingere.
O que leva a provocar o vómito ou a usar laxantes (provocam saída das fezes) e a diuréticos (aumento da eliminação de urina).
Surgem sentimentos de culpa e vergonha e mantêm-se o ciclo vicioso.
PRINCIPAIS SINTOMAS
1. Comer demasiado;
2. Ansiedade após alimentar-se;
3. Desgaste dos dentes (devido ao ácido do estômago);
4. Prática excessiva de exercícios físicos;
5. Inflamações de garganta frequentes (devido ao constante vómito);
6. Inflamações gastrointestinais;
7. Ciclo menstrual irregular;
8. Indução do vómito;
SINAIS DE ALARME
1. Os dedos amarelados com calosidades (devido ao ácido do estômago, por usarem os dedos para induzir vómito);
2. Dentes que ficam amarelos ou parece "transparentes";
3. Flutuações no peso;
4. Alternar entre comer muito e comer nada;
5. Exercício físico em excesso;
6. Falta de controlo no que come;
7. Sente-se desconfortável a fazer refeições com amigos e família;
8. Sinais de depressão;
ANOREXIA NERVOSA
Carateriza-se pela recusa por parte da pessoa em manter o seu peso adequado para a sua estatura, ou seja, acha que deve estar mais magra do que a figura que apresenta. Desenvolvendo assim um medo intenso em ganhar peso, nega que sofre de distúrbio alimentar e também distorce a sua imagem corporal.
PRINCIPAIS SINTOMAS
1. Atraso no crescimento físico;
2. Amenorreia (ausência do ciclo menstrual);
3. Insónia ou Fadiga;
4. Cabelo fino e quebradiço (podendo mesmo cair);
5. Pele seca;
6. Dores de barriga;
7. Prisão de ventre ou diarreia;
8. Desmaios ou tonturas;
SINAIS DE ALARME
1. Dispersa a pouca comida que tem no prato de modo a parecer muita comida;
2. Verbaliza frequentemente a quantidade de calorias dos alimentos;
3. Usa roupas largas para esconder o corpo magro;
4. Evita conversas relacionadas com o peso ou hábitos alimentares;
5. Evita refeições sociais com amigos e família;
6. Queixa-se frequentemente que está "gorda", mesmo estando muito magra;
7. Exercício físico excessivo;
8. Afasta-se socialmente e abandona as atividades que praticava;
9. Mente sobre a quantidade e tipo de refeições;
10. Perda de peso de modo acentuado;
Sendo a adolescência, um período em que ocupamos o nosso tempo com a prática de um exercício físico, tornou-se pertinente a abordagem deste tema também na prática de desporto.
A ferramenta de trabalho de um desportista é o corpo pelo que o seu desempenho é influenciado pelo estado nutricional.
A alimentação deve ser rica em hidratos de carbono (consoante número de horas de treino por dia), em proteínas e em fluídos (água).
Se a alimentação não for a mais adequada, ocorre uma perda de peso corporal em que há perda de massa muscular e de massa gorda, diminuindo assim o rendimento do desportista.
Sempre que possível, o atleta deverá recorrer a um nutricionista, até pode ser do desporto que irá ajudar a atingir as necessidades energéticas e em nutrientes necessárias para suportar o programa de treino e os momentos de competição; a atingir e manter uma composição corporal saudável e adequada à modalidade; a atingir o peso competitivo para desportistas que competem por categorias de peso, de forma a preservar a saúde e o rendimento.
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